Na véspera da Paralimpíada, Marcelo Rubens Paiva já vê legado para deficientes

  • Por Jovem Pan
  • 06/09/2016 11h41
Divulgação

Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 terão início nesta quarta-feira (7), às 18h15, no Estádio do Maracanã e um dos diretores criativos da cerimônia, o escritor Marcelo Rubens Paiva, revelou ao Jovem Pan Morning Show que o evento irá mostrar os sentidos, além das diferenças, semelhanças e dificuldades que pessoas com deficiência enfrentam no dia a dia.

“A nossa (cerimônia) é mais introvertida e não tem obrigação de falar sobre a história do Brasil. Não vamos falar sobre a chegada dos portugueses e tudo mais. Vamos falar sobre os sentidos e a cerimônia é mais ligado nas diferenças, semelhanças, dificuldades que pessoas com deficiência enfrentam. Vai ter muita emoção e muito humor também”, explicou.

Andando pelas ruas do Rio de Janeiro, Paiva já conseguiu ver que os Jogos Olímpicos deixaram um bom legado para a população do Rio de Janeiro no geral. Para ele, a cidade maravilhosa esteve bem preparada para receber o evento, apesar de entregar muitas coisas em cima da hora.

“O legado olímpico funcionou mesmo por aqui, ficaram muitas coisas para os deficientes. A linha do Metrô ainda não está totalmente entregue, mas ficou muito boa, eu gostei. A Barra está linda, os aeroportos estão ok e a cidade estava preparada”, disse.

O escritor espera que a mídia e a população parem de tratar a luta dos atletas paralímpicos como “superação”. Segundo Paiva, os deficientes se adaptam e não superam seus problemas.

“Eu odeio esse termo superação. Estamos há três anos fazendo todo esse trabalho e nos primeiros encontros, eu falei que odeio essa palavra e que continuo com muitos problemas, mas que me adaptei a minha situação”, contou.

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